segunda-feira, abril 02, 2007

Regresso à adolescência

My first abstract =)

É a primeira vez que estou a escrever um texto em prosa neste blog... Confesso que me sinto um pouco inseguro, pois ao redigir um documento com estas características necessitamos de ter um método ou ordem pelo qual nos devamos seguir, construindo assim algo fluído e agradável. Visto eu ser um tanto e quanto desorganizado, e possuir o defeito de escrever tudo da mesma forma que penso, deixem que vos diga que gozo de uma extrema poluição mental.

Já está, o primeiro parágrafo custou menos do que pensava, agora não reparem nos erros ortográficos, nem mesmo semânticos, como diz o outro: -”Não sou grande escritor! Sou poeta sem valor...”.

Após esta desinteressante apresentação, vou agora passar ao tema que me levou à criação deste artigo.

Tempos atrás, enquanto me perdia na Internet, esse incomensurável vício que me afecta, tal como o drogado aprecia a sua última injecção letal de heroína antes da justa overdose, vira um pequeno blog, assim por acaso, aparecera-me após uma pesquisa sobre coisa nenhuma... Bem interessante este, pensara eu na minha imperícia sobre o assunto. Vasculhei um pouco... encontrei a autora de tal obra. Autora essa que participava em mais três sítios. Era crítica... Adorava ler... A cada segundo uma surpresa agradável! Uma jovem... Apenas isso, uma definição tão simples... Tão escassa... Uma jovem poderia ser uma pessoa normal que semanalmente fosse a uma discoteca, afogar-se em álcool, visualizar algumas telenovelas grosseiras, ou mesmo qualquer outra actividade vulgar e ordinária. Esta era diferente... Activista, apadrinhada de um bom gosto subtil e harmonioso, rejubilando a sua alma imergida na sua sensibilidade.

Roubara-lhe o messenger! Que mais poderia fazer? Esperara tranquilamente um ou dois dias. Ela apareceu! Felicitei-a então pelo seu trabalho. Ela agradeceu humildemente e confessara-me que também me vasculhara a minha já esquecida vida. Assim começou uma longa conversa que se estendera pela tarde inteira! E assim foi durante os últimos tempos. Conversa habitual, de café, recheada de opiniões... O messenger tornara-se o nosso café nocturno, pouca luz, música agradável... Chill Out! -”Um dia irei ao cinema!” disse ela. -Eu também gostava de ir... -Então vem! E assim ficou combinado! Hoje perguntou-me se eu tinha medo dela... Não sei... Nunca tive, medo nem receio de estar com ninguém. Agora tenho receio de pisar o conhecido... Passeando pelos velhos caminhos hesitando... Não estou seguro. Só digo que voltei a reviver a adolescência, visto que não a vivera oportunamente.